A reunião do Conselho Deliberativo e a forma como foram aprovadas as contas 2016, com parecer não favorável, apesar da votação a favor, bate-boca entre presidente e conselheiro, ausência do Conselho Fiscal e restrições aos números apresentados, dá mostras claras de que o Figueirense, nos bastidores, vive um momento conturbado, como vive no campo também. Uma situação reflete a outra. O esportivo influencia no político e o político repercute no esportivo.
Continua depois da publicidade
O que falta à gestão do Figueirense é transparência. Sempre faltou e sempre escrevi isto. Está claro que existem pontos conflitantes, como a tal empresa que nunca é explicada. Questionamentos sobre donos são naturais. Outro ponto são os percentuais de direitos econômicos dos atletas. Este questionamento aparece no parecer do Conselho Fiscal, que pede mais detalhes, conforme determina a legislação.
É natural que quem se preocupa com o clube, e com o zelo pelo que é feito no Figueirense, questione pontos que não estão claros ou satisfatórios. O Figueirense é um clube quase centenário. Já deveria ter aprendido, como seus gestores deveriam ter aprendido a lidar com cobranças e questionamentos. E quem sabe, um pouquinho mais de transparência.
Leia mais comentários de Rodrigo Faraco
Continua depois da publicidade