O Figueirense entra em campo com uma única missão: vencer. A vitória praticamente acaba com a agonia da temporada 2017, que foi realmente uma grande decepção. O Figueirense fez feio no Catarinense, na Copa do Brasil, e no Brasileiro em nenhum momento esteve na briga pelo acesso. Pior que isso, passou um turno inteiro na zona de rebaixamento e correndo por pontos para não cair. O prêmio desta temporada é permanecer na Série B. O que dá esperanças ao torcedor é a mudança de gestão.
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Tenho analisado que esta nova gestão só vai realmente mostrar a sua cara quando a tormenta de campo passar. É o momento. Vencendo o jogo diante do Brasil de Pelotas, já dá pra começar a pensar em 2018, estruturar o departamento de futebol e trabalhar para fazer a próxima temporada como um recomeço para o clube. Mas primeiro é preciso concentrar em vencer o jogo deste sábado.
Opção do treinador
Se André Luís aparecer no time principal — e deve ser ele mesmo o titular, mesmo sem a confirmação de Milton Cruz — não há nenhuma outra explicação para a escolha a não ser a opção do treinador. Henan está pronto, fisicamente não há problemas. O que apurei é que Milton Cruz acha que Henan não ganha as disputas de primeira bola, que são as bolas levantadas na área. Realmente, o artilheiro não é centroavante-centroavante. Venho escrevendo isto desde o início do ano.
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Só que não há como negar a qualidade de Henan e a importância dele para o time e para a campanha na Série B. Atualmente, não tem cabimento deixar o camisa 9 fora do time. Milton Cruz não quis confirmar André Luís no time e Henan no banco, com receio da repercussão — sabe que vai desagradar torcida e imprensa — mas essa é a opção dele para este sábado.