O técnico Marquinhos Santos parece um peixe fora d¿água. Com um discurso mais uma vez recheado de lugares comuns, como ¿a responsabilidade é minha¿, ao mesmo tempo dizia que havia feito apenas sete das 38 partidas – esquecendo que faltam cinco e assumindo uma condição de que o rebaixamento já era fato consumado. Se esforçou em defender o presidente do clube, Wilfredo Brillinger, avaliação que não compete a ele, apenas reflete lealdade ou tentativa de ficar bem com a diretoria.
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Marquinhos vem sendo outra decepção deste ano, com escolhas erradas, escalações equivocadas e mexidas ruins. O que mais chamou atenção na coletiva foi uma mensagem de que tem jogador já pensando em férias. Esta revelação do treinador bateu certinho com o comportamento apático da equipe durante o jogo. Não dá nem de longe de comparar com a luta que foi feita pra não cair em 2014 e em 2015.
Faltou futebol e vontade de vencer
Cada vez mais o Figueirense se aproxima da queda para a Série B. O empate diante da torcida, no sábado, foi frustrante. Faltou muito, inclusive futebol, mas principalmente vontade de vencer. O time começou o jogo esperando o Grêmio, com medo de jogar e se impor, mas verdadeiramente sem gana para lutar contra a condição atual. Foi um Figueira mais uma vez apático.
O agravante é ter enfrentado um Grêmio totalmente desfigurado, com os reservas. Do jeito que as coisas estão indo, o Alvinegro se entrega antes da rodada final. A torcida mostrou que já não acredita muito, com menos de 9 mil presentes no estádio, sendo que pelo menos 1,5 mil eram gremistas. Foi uma decepção total.
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