Rodrigo Faraco: cobrança permanente para Rafael Moura e Carlos Alberto jogarem muito

Carlos Alberto e Rafael Moura tiveram grandes atuações individuais contra o Flamengo. Foi algo visível para todos e que chamou atenção. Os mesmos que foram apáticos no domingo anterior diante do Cruzeiro. O que determinou esta diferença? Difícil dizer.

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Rafael Moura falou ao SporTV depois do jogo que houve uma cobrança interna entre os jogadores e a diretoria e que todos entenderam que precisam dar mais ao Figueirense. Precisam mesmo! Muito mais! Rafael Moura tinha sumido nas últimas partidas. Estava lá em campo, mas estava inerte, entre os zagueiros, quase discreto. Aliás, muito discreto pelo tamanho que tem – físico e de carreira.

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O que estou querendo dizer é que não pode ser por apenas um jogo, e porque é contra o Flamengo, e porque vai passar na TV pro Brasil inteiro, e porque trocou o técnico e aí surge um novo ânimo interno. Tem que ser sempre! Ou quase sempre! Carlos Alberto também. Não pode ser irresponsável como foi contra o Cruzeiro, com uma expulsão infantil. Com os dois jogando no nível que jogaram o Figueirense tem mais chances de ficar na Série A. A cobrança tem que ser permanente. Os dois devem ao Figueirense e aos torcedores.

Encruzilhada

O interino Tuca Guimarães quer ser o técnico do Figueirense. Ele não disse isto, mas está muito claro nas entrelinhas das duas entrevistas – a pré e a pós-jogo do Flamengo. E os jogadores deixaram claro em ações que querem que ele fique. O empenho no jogo e as demonstrações de carinho e alegria depois da vitória, numa sinergia que não existia com Argel, são os sinais disto. E aí que a diretoria do Figueirense fica numa situação delicada. Ela tem que decidir.

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Não pode deixar correr o barco solto. Mas tem que saber entender o que é melhor para o momento: atender a vontade expressa dos jogadores, ou trazer outro profissional. Minha opinião é pela contratação de um técnico. Mas, acima de tudo, é preciso definir. O Figueirense não está em situação confortável para deixar correr o tempo e ver o que acontece pra se ajustar, ou se moldar, aos fatos.