Antes do Campeonato começar a Chapecoense já era vista como melhor. Durante o Campeonato, em campo, a Chapecoense também foi a melhor. Nos últimos anos não houve um título tão incontestável em Santa Catarina. Na final também foi assim. Em nenhum momento o título escapou das mãos nas duas finais diante do Joinville. Foi a vitória do planejamento. Foi a conquista do clube que vem sendo o mais competente do estado nos últimos anos, dentro e fora do campo. Foi o favoritismo confirmado desde o princípio, do time que jogava bonito, que jogava agressivo e tinha o melhor grupo de jogadores de Santa Catarina. A Chapecoense sobrou, com um show de competência. É campeã incontestável!
Continua depois da publicidade
O craque comandou
Cléber Santana é o craque do Catarinense 2016. E comandou a Chapecoense também nas finais. No jogo deste domingo, na Arena Condá, foram dele os toques que abriram espaços na defesa adversária, distribuindo e dando o ritmo. Foi o que CS88 fez durante todo o campeonato no meio de campo do Verdão.
Leia mais comentários de Rodrigo Faraco
Continua depois da publicidade
A história dentro de campo
Dois jogadores merecem um registro especial: Rafael Lima e Bruno Rangel. São jogadores que marcam definitivamente o nome na história do clube. Por mais que sempre tenha algum treinador pra querer tirá-los do time, eles estão lá persistentes e competentes. Rafael Lima foi nas finais, nas duas decisões, o líder que faltava na defesa. Jogando sério e marcando história. E BR9 foi artilheiro como gosta de ser. Mesmo no banco nas decisões, Rangel entrou para realizar, com a frieza de que sabe fazer gols.
Maria gigante
O Joinville fez o que pode. Foi muito lutador e fez o que coube a ele no Campeonato e nas finais. Muito em função do grande treinador que tem. Hemerson Maria foi um gigante a conduzir este time e este grupo, que tinha muitas dificuldades e muitos problemas. O Joinville não perdeu um Campeonato. O JEC conquistou um vice-campeonato. E Hemerson Maria é nome e é a marca deste JEC vice-campeão.