Um time mais tático e outro mais técnico. Joinville e Chapecoense têm perfis diferentes, o que traz um molho especial para a final do Catarinense. O JEC chegou pelas mãos de Hemerson Maria. O trabalho dele revolucionou e transformou um time que estava perdido em competitivo.
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Já a Chape é o time dos sonhos de qualquer técnico, com ótimas opções de grupo para se montar o melhor conjunto. Guto Ferreira tem seus méritos, obviamente, mas o time tem muita qualidade. Em termos técnicos a Chapecoense é superior, mas o Joinville tem o comando forte do seu treinador, que sabe armar esquemas e estratégias de jogo.
O esquema de todos
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Os esquemas táticos da moda agora são o 4-2-3-1, que se transforma em 4-3-3, e o 4-1-4-1, que também se transforma no 4-3-3. E parece que ninguém mais pode usar qualquer esquema diferente, já que os técnicos todos vão num mesmo caminho, e muitas vezes sem olhar as características do time e dos jogadores. Mas até nisto a grande maioria está ficando defasada, pois o que o mundo está mostrando é outra tendência, com times que, acima do esquema tático, apresentam um conjunto sólido, com uma compactação ofensiva e defensiva. Quem tem feito algo neste sentido aqui no Estado é Hemerson Maria, no Joinville.
Cléber Santana x Anselmo
São os dois grandes jogadores das duas equipes. Cléber Santana e Anselmo fazem praticamente a mesma função nos dois times, e passa por eles também o equilíbrio, o ritmo e a organização das equipes. Anselmo tem técnica, mas atualmente tem mais força que Cléber, que tem também uma técnica apurada, mas usa muito da inteligência de jogo e da experiência. São os pontos de referência das equipes. Passa por eles a definição do campeão.