Sempre considerada uma das favoritas do campeonato, a Chapecoense mostrou sua força neste domingo, diante do Avaí. Aliás, em uma semana, com três vitórias seguidas, a equipe do Oeste do estado mostrou que está muito forte na briga. Uma goleada expressiva sobre o Tubarão, uma virada marcante em cima do Almirante Barroso e uma vitória de repercussão sobre o Avaí, o campeão do turno e já finalista. É claro há outros candidatos ainda, como o próprio Joinville.

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Acontece que a Chapecoense sempre foi, até este momento, o time do potencial não realizado. Poderia Sempre jogar mais, só que não conseguia acertar. Neste momento, a Chapecoense começa a desenvolver um futebol mais agressivo e até envolvente, como fez no início da partida deste domingo, criando algumas oportunidades e fazendo o primeiro gol com seis minutos. A Chape, a partir de agora, é o time a ser batido no returno e maior candidata a chegar à final contra o Avaí.

Corrida paralela para o Avaí

Com quatro pontos menos que os líderes do returno, o Avaí agora deve se fixar nos objetivos paralelos desta segunda fase. São eles: somar pontos para fazer a final em casa e recuperar os jogadores titulares. Era normal que o Avaí não tivesse a mesma força no returno. A questão agora é entender que não pode baixar a guarda, mesmo distante da briga pela conquista dessa segunda parte da competição, que daria ao Avaí o título direto. As duas metas paralelas são fundamentais para a conquista do título maior deste ano.

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Erros graves e individuais

Além da força da Chapecoense, o Avaí sofreu com erros individuais que comprometeram o resultado em Chapecó. Primeiro o ídolo Marquinhos, que teve a bola roubada por Andrei Girotto como se ele, M10, fosse ainda um jogador jovem – foi o primeiro gol do Verdão. Depois Lucas Otávio, que tem se mostrado uma ótima opção para o time, mas errou feio na entrada da área, no segundo gol da Chape. No mesmo lance, o goleiro Kozlinski, que já vem falhando, engoliu o chamado ¿frango¿. São erros típicos de desconcentração de um time que já está na final do campeonato.

Muito pouco para Figueirense, mas muito para o momento

A vitória sobre o Barroso era uma obrigação para o Figueirense. Venceu, com pênalti que não foi, aos 40 minutos do segundo tempo, passando sufoco em muitos momentos da partida e fazendo cera nos minutos finais para garantir o 1 x 0. Era um Figueirense medroso, acuado pela tensão e pelas cobranças. A vitória não traz nenhum alívio. Vencer o Barroso somente impede que a pressão seja ainda maior no momento.