A rodada inicial do Catarinense 2016 não teve um grande destaque. Nenhuma vitória expressiva, nenhuma grande atuação. O que se pode ressaltar é a vitória do Criciúma no primeiro clássico do estadual. Individualmente dá pra falar do atacante Clayton, do Figueirense, que mais uma vez mostrou personalidade e poder de decisão. Mas as grandes rodadas e os grandes jogos ainda vão vir. Foi um começo morno, mas dentro daquilo que se esperava.
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Faltou criatividade e agressividade
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O Avaí não repetiu a boa atuação da partida anterior, neste domingo contra o Criciúma. Principalmente do meio pra frente. No primeiro tempo o time ficou mais preocupado em posicionamento, marcação e organização e esqueceu de jogar. Em uma falha da defesa tomou o gol. Na segunda etapa a equipe foi pra cima, mas não teve poder de definição. Na verdade, teve mesmo só uma chance com uma falta cobrada por Renato, que foi na trave, e o rebote, que Lucas Fernandes jogou pra fora. Foi pouco e custou a derrota, mas nada de anormal em um clássico e numa primeira rodada.
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Não foi pênalti
O lance final da partida do Heriberto Hulse foi muito discutido. A primeira impressão era de penalidade em cima de Tauã – cheguei a fazer este comentário na transmissão na CBN Diário. Mas quero refazer aqui o comentário – correção que já fiz também na rádio. Vendo depois a imagem com detalhe maior na ilha de edição na redação da TV, percebi o toque na bola e jogada limpa do atleta do Tigre. Portanto, acertou Héber Roberto Lopes, que teve muito boa arbitragem.
Vitória necessária
O Figueirense precisava arrancar bem no campeonato, jogando em casa contra o Brusque. O time não jogou um bom futebol, mas soube vencer. O primeiro pênalti foi bem marcado, o segundo não. Mas Clayton teve a competência de sempre para definir e dar a vitória para o Furacão. Já Elias foi o ponto fraco da equipe. A entrada de Guilherme Queiroz ajudou muito. A vitória dá tranquilidade ao time e ao técnico Hudson Coutinho pra fazer os ajustes – são muitos necessários.
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