Todos que acompanham esta coluna sabem que fui contrário quando Francisco Battistotti quis assumir o Avaí quando o então presidente Nilton Macedo Machado renunciou. Escrevi que o clube precisava de novas ideias e de mudanças e que Battistotti representava a continuidade. Um ano e meio depois não tenho nenhum receio de afirmar que Battistotti precisa e merece seguir comandando o Avaí. O que ele fez neste período representou esta mudança que o Avaí necessitava. Nesta quarta, ele anunciou que vai ser candidato à reeleição no final do ano. Merece o respaldo dentro do Conselho Deliberativo e junto aos sócios.
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Transparência como grande ferramenta
Com transparência, boa gestão, jogando de frente com o torcedor, o atual presidente do clube foi vencendo a desconfiança e hoje é um dirigente que tem total respaldo – dos números esportivos, financeiros e de torcida, imprensa e bastidores do clube. Soube encarar a rejeição, soube lidar com as críticas à gestão anterior, da qual fazia parte, para mostrar que pensava e fazia diferente.
O Avaí é um clube que está no caminho do equilíbrio. Se permanecer na Série A, não é difícil afirmar que este equilíbrio vai vir no próximo ano. Até aqui, Francisco Battistotti fez muito, colocando o Avaí na Série A e em dia, fazendo o torcedor novamente se orgulhar do seu time. Mas ainda não teve o seu período de gestão. Nada mais justo do que ser eleito – o que é ser reconhecido – para que faça a sua gestão e não somente um remendo de uma gestão incompleta.
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