A derrota para o Atlético-GO deixou o torcedor avaiano bastante assustado. Eram três pontos que estavam nas contas de qualquer um. Acontece que o futebol é assim. Há surpresas positivas e surpresas negativas. Esta foi bastante negativa. O reflexo dessa derrota e de todo susto é uma enxurrada de críticas a alguns jogadores especificamente. Há também novas críticas ao trabalho do técnico Claudinei Oliveira, e outras que já existiam e voltaram.

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Bastou uma derrota e Juan, Joel e Pedro Castro passaram a ser bastante contestados. Realmente Juan e Joel estão muito mal. Juan sofre fisicamente. Não é que esteja fora de forma. É que não suporta mais a intensidade dos jogos, a exigência dos jogos. Já Joel se acomodou e não vem mais lutando tanto e participando tanto dos jogos como esteve na chegada.

Com relação a Pedro Castro, acho que entra na conta da sombra que tem atualmente de Luanzinho e Marquinhos. Os torcedores pedem a entrada ou de Luan ou de Marquinhos e a posição é a de Pedro Castro, que faz seu trabalho bem discretamente, mas longe de não ser útil ao time. O que o torcedor precisa é esfriar um pouco a cabeça. O Avaí, neste momento, não precisa de mudanças drásticas, nem de alguma revolução. O Avaí precisa, acima de tudo, entender porque perdeu.

Faltou alternativa

O Avaí não se preparou para as dificuldades específicas do jogo contra o Atlético-GO. Era simples entender que adversário iria dar ao Avaí a bola do jogo e esperar. O Leão precisaria ter mais dinâmica, mais criatividade, mais qualidade no trabalho de bola. Não estava preparado pra isso. Estava preparado pra fazer o que sempre faz – marcar muito e surpreender nos contra-ataques.

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Não era adequado. Como não foi adequada a entrada de Willians, que é um jogador para campo aberto, espaço e velocidade. Tudo que o Avaí não tinha. Faltou ao técnico Claudinei Oliveira trabalhar o time para balançar a defesa adversária. Exigia toques rápidos e movimentação. Exigia passagem dos laterais. E muita intensidade para sufocar o Atlético. Faltou leitura do que viria e preparação. A derrota é dura e traz essa lição. Contra o Vasco também vai ser preciso mais. Agora virou obrigação vencer este jogo.

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