Foi um jogo pegado, lutado, disputado na Ressacada. O primeiro tempo foi mais do Avaí. O segundo tempo foi mais da Chapecoense. O Avaí foi mais competente na marcação. Principalmente, e o fundamental, guardou uma bola na rede da Chapecoense.

Continua depois da publicidade

A equipe do Oeste do Estado colocou bola na trave e fez o goleiro Douglas trabalhar, mas começou o jogo tentando amarrar a disputa, e depois esteve muito pilhada com a arbitragem. Para o Avaí, era quase uma obrigação vencer. Jogo em casa, contra adversário local, disputa direta no campeonato – todos fatores que empurravam o Avaí para esta obrigação da vitória.

No final das contas, o Leão fez valer o seu melhor momento, mais seguro, mais estável. A Chapecoense vive um momento de incertezas, mudanças, e esteve muito intranquila em campo.

Um Avaí mais ofensivo

Continua depois da publicidade

Uma mexida no posicionamento do time tornou o Avaí mais agressivo e funcionou, de forma mais clara, no primeiro tempo. O time precisava mesmo tomar a iniciativa. Para isto, Claudinei Oliveira abriu Pedro Castro na esquerda, Juan na direita, fazendo com os meias uma barreira para os laterais da Chape, mas dando também liberdade aos dois para a criação.

Só que o grande acréscimo foi trazer Júnior Dutra de volta para o ataque, ao lado de Joel. O Avaí conseguiu ser mais agressivo e teve resultado com o gol marcado na primeira etapa e que, depois, ao final, deu a vitória ao Leão.

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco