Pior do que perder, o Avaí perdeu da pior forma possível. E não só por ter tomado quatro gols em Curitiba. O pior de todos os sinais foi a fragilidade do time. Para uma equipe que está decidindo jogo a jogo a permanência na Série A, o Avaí aceitou tudo de forma muito passiva no Couto Pereira. Os números comprovam isso. Foram somente cinco faltas cometidas em campo.
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Não é que o Avaí precise bater nos adversários. Mas o time precisa ser combativo, diminuir espaços e, consequentemente, fazer faltas. Deixar o adversário jogar como o Avaí deixou o Coritiba jogar, não é competir, não é lutar pela permanência. É, na verdade, aceitar a condição de inferioridade e de impotência. Foi este o Avaí do sábado à noite. Um Avaí que passou longe de poder ser chamado de Leão.
Pra fugir da zona de rebaixamento é preciso muito mais do que aquilo que foi apresentado no Couto Pereira. Os sinais deixados pelo time foram os piores para uma reta final de seis jogos muito duros que vai ter pela frente.
A forma errada
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Escrevi a semana inteira, inclusive no sábado, que não era jogo para Marquinhos em Curitiba. Era uma forma de dizer que não era jogo pra tentar propor e mandar na posse de bola. Era jogo para marcar muito e lutar muito. Foi tudo o que o Avaí não fez. Também não era jogo para Juan, que entrou no lugar de M10 no segundo tempo.
Foram equívocos de Claudinei Oliveira na forma de ver o jogo e escolher o melhor para o Avaí. Na quarta-feira, contra o Bahia, é jogo para Marquinhos. Agora é preciso confiar muito na liderança dele e na condução dele para que o Avaí faça os resultados “impossíveis” que precisa.