O empate no Pituaçu é ponto somado. Ainda mais se levarmos em consideração que o Avaí tomou o gol praticamente aos 30 minutos do segundo tempo. O time teve forças ainda para buscar o empate no final da partida. O Avaí teve personalidade para encarar um jogo fora de casa depois da pancada que levou na quinta-feira, em casa, diante do Coritiba. O Leão teve dois tempos bem distintos. Um primeiro tempo em que houve um equilíbrio maior entre as ações ofensivas e defensivas. E um segundo tempo em que o Leão se fechou e buscou os contra-ataques, também em função da iniciativa maior. O time foi melhor no primeiro tempo, mas faltou objetividade.

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Marcar e jogar

O novo meio de campo do Avaí mostrou que dá pra ter mais equilíbrio entre as ações de marcação e criação. Simião, Lucas Otávio e Pedro Castro foram jogadores completos neste sentido. Todos os três marcaram, estiveram bem posicionados, mas também jogaram, dando mais qualidade ao jogo do Avaí como um todo. Às vezes a discussão, nossa, do torcedor e da própria comissão técnica fica reduzida aos extremos, em que só se pode ter um time defensivo ou ofensivo. E não é assim. Não deveria ser. A discussão tem que ser sobre saber marcar e jogar bola. E o Avaí, com este meio de campo pode fazer isto. A realidade é que o Avaí tem dois volantes marcadores, Luan e Judson, três segundos, Simião, Pedro Castro e Lucas Otávio, e dois meias de criação, que são Marquinhos e Juan. O trabalho de Claudinei Oliveira agora é escolher entre estes jogadores, três ou quatro, para dar ao Avaí um padrão de jogo com mais mais equilíbrio entre marcação e criação.

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