Apesar do começo inseguro – que deve ter sido somente pelas adaptações que o cenário diferente da Copa do Brasil exige –, o Avaí naturalmente e com facilidades garantiu a vaga na segunda fase. Depois do jogo, o técnico Claudinei Oliveira reclamou do gramado, da CBF que não forneceu a bola da competição, e do formato novo. Concordo com tudo, mas ao mesmo tempo entendo que algumas coisas fazem parte da característica do campeonato, como viagens estranhas e gramados ruins.

Continua depois da publicidade

Mas foram só 25 minutos para que o Avaí pudesse se adaptar. No segundo tempo até a condição física fez total diferença. Então, o caminho era este mesmo. Jogar e classificar. Segue o time confiante para o Catarinense. E o treinador ainda pode dar jogo a atletas que não estavam atuando regularmente, casos de Ferdinando e Lucas de Sá.

Lesões preocupam

Em três jogos seguidos, três jogadores que foram para o DM. Primeiro foi o atacante Denilson, que quebrou um dedo da mão numa infelicidade na goleada sobre a Chapecoense; depois foi a vez do volante Luan, com lesão muscular no final da partida em Joinville, domingo passado; e na partida do Espírito Santo Leandro Silva deixou o gramado no primeiro tempo também com suspeita de lesão muscular. São três titulares. Jogadores importantes que, fora do time, podem, aos poucos, quebrar o conjunto forte do Avaí atual.

Continua depois da publicidade

Destes desfalques, a lateral direita é que vai dar mais trabalho ao técnico Claudinei Oliveira. Sem Alemão, deslocado para a zaga, e com possibilidades de perder Leandro Silva, alguém vai ter que ser adaptado ali. No meio há reposição, com Ferdinando, Caio César ou até Lucas de Sá. E na frente Junior Dutra entrou bem no time. A questão não é individual, é o conjunto, um dos pontos fortes do Leão.

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco