Na última partida do Figueirense em casa a torcida criou uma atmosfera perfeita para uma grande vitória. Só que ela não veio. Alguns fatores foram fundamentais pra isto. Enfrentar o Palmeiras, líder do campeonato, era realmente muito duro. Enfrentar o líder e sendo ainda prejudicado pela arbitragem foi muito cruel. Mas o torcedor esteve lá em peso e fez a sua parte.

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O Alvinegro mostrou que o seu carinho pelo time do coração é muito maior do que qualquer cobrança eventual que esteja sendo feita em cima de jogadores ou diretoria. É isto que precisa ser renovado neste sábado. A hora agora é de empurrar o time. Depois vai vir a hora da cobrança. Tenho certeza de um estádio cheio novamente, de muito incentivo e de ordem também. Como sempre foi e como sempre vai ser. O Scarpelli cheio pode ser fundamental para que esta virada ainda possa começar.

Marco inicial da arrancada

Com tudo que tem acontecido, entre falta de vitórias, erros de arbitragem e resultados paralelos que não ajudam, o Figueirense não pode mais adiar a volta das vitórias. No Scarpelli, diante do Grêmio, que deve jogar com os reservas, a missão tem ares de obrigação. É preciso vencer para poder sobreviver, para poder respirar e ter esperanças.

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O time não é o ideal, está desequilibrado, tem irritado o torcedor, o meio não funciona, só que agora nada disso importa. O que importa é fazer o resultado. O Figueirense precisa realmente se transformar num furacão para tentar fazer o que poucos acreditam. O time precisa de uma façanha e o ponto de partida pra isso, o marco inicial desta reação, tem que ser justamente o jogo deste sábado diante do Grêmio.

Micale por muito tempo

Nesta sexta tive o prazer, junto com o colega Renato Semensati, de voltar a encontrar e entrevistar o técnico Rogério Micale. Desde 2009 não encontrava o treinador, que saiu das categorias de base do Figueirense para ganhar o mundo com a conquista olímpica deste ano com a Seleção Brasileira. Micale já estava à frente do seu tempo há sete anos, e é importante perceber que continua sendo vanguarda nos dias atuais.

Com conceitos modernos de jogo coletivo, percebendo o que ocorreu nesta mais recente evolução do futebol mundial, Micale segue adiante para mais um ciclo olímpico na Seleção. Foi mais de meia hora de entrevista, numa conversa interessante e que renderia outra meia hora. Micale fala com carinho de Florianópolis, do Figueira e do futebol catarinense, e continua sendo um cara simples e amigo. A entrevista foi ao ar no TVCOM Esportes e será reproduzida neste final de semana na CBN Diário.

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