Joinville e Figueirense fizeram um jogo muito disputado na Arena, com lances duros, muita marcação, mas também bom futebol e grandes jogadas. Os problemas de meio de campo persistiram, mas o Figueira conseguiu fazer ressaltar a qualidade dos homens de ataque. Todas as vezes em que a bola chegava no trio Dudu, Éverton Santos e Clayton, o Furacão criava algo de perigo.

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O JEC teve seus momentos no primeiro tempo, em cima da falha do goleiro Júnior Oliveira e os reflexos que ele trouxe em termos de insegurança ao time de Hudson Coutinho. No final das contas se tivesse um vencedor, este teria que ser o Figueirense, que foi melhor quase todo o segundo tempo.

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Clayton e seus lances espetaculares

O gol foi uma pintura, com o giro, tirando a marcação, frieza e precisão na finalização. Fora isso a tentativa do meio de campo que parecia ter endereço certo e exigiu de Agenor grande defesa. Clayton começou o campeonato com a bola cheia e, desde já, se coloca como candidato a craque do Catarinense.

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Arbitragem foi mal

Muitos cartões, certa insegurança e duas expulsões bastante contestáveis. Esse é o resumo da atuação de Célio Amorim. O jogo exigiu demais e ele se perdeu em alguns momentos fundamentais.

Metrô na mídia nacional

O primeiro reflexo da contratação de Léo Moura pelo Metropolitano foi no marketing. O time de Blumenau foi assunto em todo o país com a chegada do ex-capitão do Flamengo. Eu mesmo participei do Redação Sportv, para explicar que time era esse que estava contratando o atleta. É claro que tudo não pode apenas se tratar de uma jogada de marketing, mas é impossível não reconhecer que o Metrô nunca foi tão falado como está sendo nesta semana. Se isto for bem trabalhado, pode até gerar mais recursos para o clube.

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Mudanças no Avaí

O treino de ontem confirmou o que o técnico Raul Cabral dava mostras de estar pensando para a equipe já no trabalho de terça: as saídas de Caio César e Lucas Fernandes e as entradas de João Filipe e Rafinha. O argumento é dar mais consistência e experiência à equipe. Concordo com uma modificação, mas não com a outra. Não tiraria o jovem Caio César do time. Mostrou bom futebol, agressividade e presença no meio de campo, por mais que não seja um marcador.

Na minha visão, Raul poderia tirar Lucas Fernandes para a entrada de João Filipe. O time teria dois volantes – Judson é o outro -, numa linha de marcadores. Isso daria liberdade a Caio César, Diego Jardel e Romulo, que funcionariam como um trio de criação para William, que estaria na sua, lá na área. Com três volantes, Rafinha, Judson e João Filipe, pode haver problemas na criação, apesar de aumentar a segurança do esquema defensivo. A questão toda é que o Avaí precisa vencer o Metropolitano, e aí é preciso criar e ser agressivo.