Desta vez o empate foi uma grande injustiça na Ressacada. O primeiro tempo foi muito fraco, com as duas equipes correndo muito e jogando pouco. Mas o segundo tempo foi outro jogo, a partir da entrada de Marquinhos no meio de campo do Avaí. O time criou quatro oportunidades para abrir o placar antes do pênalti bobo feito pelo atacante Rodrigo Pimpão. O goleiro Gatito Fernandez se tornou um paredão com defesas difíceis, que impediam o gol azurra. Mas no pênalti não houve nenhuma chance de defesa para o goleiro do Botafogo. Logo depois do gol, o Avaí poderia ter ampliado com Junior Dutra e Romulo, mas o paraguaio mais uma vez fez milagres. O jogo foi passando sem nenhum susto para o Avaí. Só que aos 39 veio o aviso, com uma bela triangulação, Lindoso colocou uma bola no travessão. Mas o castigo veio depois dos 50, dos 5, que foram 4+1, de acréscimos do árbitro. Num lance de bate e rebate o atacante Marcos Vinícius fez o gol de empate, que foi um pecado em todos os sentidos. O Avaí fez por merecer a vitória e levou somente um empate, com um gosto muito ruim, pelo lance quase no apito final.
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M10 tem que jogar
A entrada de Marquinhos mudou o jogo e o ritmo do Avaí. O camisa 10 deu toques de primeira, tabelou, finalizou, e comandou a produção criativa do Avaí no jogo, mudando da água pro vinho o jogo. Marquinhos tem que jogar, pelo simples fato que faz o Avaí jogar. Ele merece ser protegido, com outros jogadores correndo por ele. É verdade que não corre e não recompõe, mas não é jogador pra isso. A grande lição deste jogo é que, definitivamente, o técnico Claudinei Oliveira tem que achar um jeito de usar o meia Marquinhos no time.
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