A instrutora Fifa Ana Paula de Oliveira foi a entrevistada do Debate Diário desta quinta-feira. Repercutindo as notas da avaliação CBF que complicaram a vida dos integrantes da Comissão de Arbitragem SC, Ana Paula foi bastante polida e política. Quis separar as questões, citando que não há impedimento que alguém exerça a gestão da arbitragem mesmo com reprovação teórica. De certa maneira, ela relevou a repercussão e a importância dos testes e dos resultados para a Comissão. Para os árbitros foi só elogios, afinal as notas foram mesmo ótimas. Mas, mesmo com todo este polimento, e demonstrando não querer fazer julgamentos, reiterou que é preciso estar em dia com a teoria para poder avaliar e cobrar, e disse que nos novos testes que vão ser realizados – como uma espécie de segunda chance – “quem não tirar 7,5, que é a média necessária para aprovação, não vai trabalhar no Brasileirão”.

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Argumento para mexer na Comissão

O presidente da Federação, Rubens Angelotti ganha argumento para mexer no que estava posto quando ele assumiu a FCF. Talvez o nome forte para o momento seja o do vice-presidente Vayran da Silva Rosa, que além de ter tirado nota 10 no teste, tem o respeito de todos no trabalho que desenvolve na Comissão e o respaldo dos próprios árbitros. É preciso dar peso e força à Comissão. Se for o mesmo Angelotti que colocou muitos árbitros na geladeira, os integrantes da comissão também poderiam ganhar um tempinho pra fazer uma reciclagem. Menos mal que os árbitros, de uma forma geral, tiveram ótimas notas. Na CBN Diário, na tarde desta quinta, o presidente manifestou a cobrança interna pelas notas e disse que se não melhorarem nos próximos testes as mudanças vão acontecer. Está certo!

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