Rodrigo Faraco: adiamento da assinatura entre Figueira e empresa parceira gera insegurança

A reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense, na última segunda-feira, teve um efeito prático: o adiamento da assinatura do contrato definitivo entre o clube e a empresa parceria. Com isso o processo de transição se estende por mais um mês. O contrato definitivo deveria ser assinado agora dia 8 de dezembro, com o novo prazo só vai ser assinado em 8 de janeiro. O que ouvi de conselheiros é que o pedido partiu da empresa parceira – e que foi atendido pelo Conselho – com a justificativa da realização de nova auditoria solicitada pelo investidor que estaria entrando agora no processo.

O investidor quer ter certeza de que tudo está correto, mesmo depois da saída do CEO, Alex Bourgeois, e as discussões que vieram à tona publicamente, sobre origem do dinheiro e sobre as finanças alvinegras. Ou seja, a repercussão de toda a discussão pública trouxe dificuldades para o negócio. É na verdade uma verdadeira bola de neve, pois o adiamento também gera desconfianças no torcedor e em quem acompanha o processo. Não é bom pra

ninguém. O que o Figueirense (clube e parceiro) precisa é resolver de uma vez por todas essa questão da transição e mandar uma sinalização positiva ao mercado. Começar 2018 com contrato em aberto não é bom.

A versão do Conselho

O presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense, Nicolau Haviaras, esteve no Debate Diário de ontem e tratou toda a questão com muitas certezas e seguranças. Pra ele, não há problemas no processo e no prazo maior dado à empresa parceira. Haviaras não entrou em detalhes sobre alguns assuntos, citando confidencialidades. Em alguns assuntos, como antecipação de cota de televisão, simplesmente disse não poder entrar, respeitando questões de contrato. Mas o recado foi sempre no sentido de tranquilizar os torcedores e sócios.

Agenor muito próximo

Trouxe a informação com exclusividade ontem na CBN Diário: a primeira contratação de maior repercussão do Figueirense para 2018 deve ser o goleiro Agenor. Revelado no Internacional, com passagens de sucesso pelo Criciúma e pelo Joinville, Agenor está há duas temporadas na reserva de Magrão, no Sport. Ele quer sair e deu prioridade ao Figueira, clube que já esteve próximo de acertar por duas vezes.

Entre ele e o Alvinegro já está tudo acertado. Falta apenas a formalização junto ao Sport, que deve arcar com parte do salário do jogador num empréstimo de um ano. Agenor já está em Santa Catarina e procura lugar pra morar na Capital.

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