No Avaí, fazendo um paralelo no estilo dos técnicos e das competições, o que se vê é um treinador que procura deixar o time sempre seguro. Contra o Vitória, Claudinei Oliveira comprovou mais uma vez que vai ser só em caso extremo ele vai abrir o time. No domingo ele poderia ter arriscado um pouco mais. Só foi fazer isto com 41 do segundo tempo. Já era tarde.

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Deveria ter sacado um dos volantes marcadores quando tirou Marquinhos para a entrada de Simião, aos 23 da segunda etapa. Era arriscar para tentar vencer, correndo poucos riscos, pois Simião também é volante, apesar de sair mais pro jogo.

Na coletiva Claudinei justificou: ¿não estávamos perdendo o jogo¿. A frase dá a exata noção de como pensa o treinador. Só que em alguns jogos o risco vai ser necessário. Vai exigir um pouco de ousadia também. Só que Claudinei é segurança – em primeiro, segundo e terceiro lugar –, pra depois algum risco. Está claro. Entendo que na Série A o Avaí não é protagonista, mas é preciso arriscar em alguns momento.

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