Todos leram aqui que considerei melhor cada um seguir o seu caminho. Claudinei sua carreira, e o Avaí os seus desafios. O argumento era o desgaste do tempo a frente do time, mesmo com pontos positivos e negativos. Continuo pensando assim, mas não sou contra a permanência. Só avalio que agora a pressão vai ser toda na diretoria avaiana, que não vai poder cair nas primeiras pressões do ano e vai ter que segurar Claudinei, mesmo que a cobrança seja maior.
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Afinal, o Avaí não renovou com ele para demitir no início do ano, na primeira oscilação. E o Catarinense – assim como todos os estaduais – costuma ser um “derrubador de técnicos”. O Avaí tem que ter renovado com Claudinei por sua convicção no trabalho e na sequência e para que ele seja o técnico da grande missão da temporada, que é a Série B. O Avaí mostra mais uma vez que caminha numa direção de mais maturidade. Mas vai mostrar mais maturidade ainda se souber bancar o treinador quando a primeira dificuldade vier.
Técnico sabe da pressão
O treinador, já de contrato renovado, atendeu o repórter Janniter de Cordes, ao vivo, no CBN Diário Esportes – entrevista que você pode ouvir abaixo – e falou muito tranquilo e feliz sobre o acerto. Perguntei a ele sobre as pressões do desgaste do tempo e ele disse que, por outro lado, também tem o lastro do que fez de bom, mas entende que o Estadual realmente tem suas armadilhas e sabe que está exposto a isso. Revelou uma sondagem do Criciúma, que não chegou a ser proposta, e conversas com dirigentes que poderiam assumir outras equipes e teriam interesse no trabalho dele, mas resolveu acertar com o Avaí, mesmo tendo alguma perda salarial, apostando na continuidade.
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Acima de qualquer avaliação pontual de resultados e escolhas dele, Claudinei Oliveira é um daqueles que podemos chamar de profissional. Conduta sem reparos, parceiro do clube que defende, Claudinei vestiu sempre a camisa do Avaí e comprou o projeto. Sempre disse que o time 2017 do Leão tinha caráter. Vale muito para o treinador.