Surpreendeu muita gente quando o técnico Fábio Carille citou Adilson Batista como o melhor trabalho de campo que ele já viu. Foi numa entrevista nacional ao canal Esporte Interativo. Adilson realmente esteve à frente do tempo de muitos. O que ele fez no Figueirense em 2006 é o que se tenta fazer agora no futebol brasileiro, com campo curto, a compactação, jogo apoiado, com jogadores próximos e oferecendo opção de jogo constantemente, goleiro participando do jogo com os pés, e a utilização de jogadores mais qualificados como zagueiros, mesmo que não fossem zagueiros, que o Barcelona fez mais tarde com vários atletas, comprovam a tese.
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Batista se perdeu por não saber administrar a própria carreira e as pessoas a sua volta, mas continua sabendo muito de bola – só precisa sair do esconderijo onde está e deixar os fantasmas pra trás. A referência de Carille pode trazer o professor para um cenário que anda muito pobre. O futebol brasileiro evoluiu ao discutir a forma como estávamos e estamos jogando. Mas ainda há pouca gente que saiba fazer.
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