Vi as três decisões do futebol brasileiro em Olimpíada. Em 84 contra a França, em 88 contra a então União Soviética, e, mais recentemente, em 2012, diante do México. Das três a que mais chegou próxima de levar o ouro olímpico foi a de 88, que acabou perdendo na prorrogação. Era um time que tinha Romário como grande nome, mas tinha também Taffarel, Bebeto e Jorginho. Era uma ótima Seleção.

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Mas vejo que este time, que enfrenta a Alemanha, comandado por Neymar, tem a maior chance de todos os tempos para levar o ouro. O fato de jogar em casa é o primeiro desequilíbrio. O segundo é que o Brasil priorizou a Olimpíada, a Alemanha não. Os adversários tiveram muitas dificuldades de montar o time, como muitos outros países. O que os alemães trazem de mais expressivo é o jeito de jogar, igual ao da seleção principal. Eficiente, agrupado, com um esquema 4-1-4-1. O outro fator de desequilíbrio é a experiência acumulada pelas derrotas que já passaram e por jogadores como Neymar. Afinal, o capitão brasileiro já viveu uma final olímpica em 2012. Acredito que desta vez, finalmente, vai.