O novo formato da Copa do Brasil acaba com a essência da competição, que já foi e, de certa forma ainda era, a mais democrática do futebol brasileiro. A fórmula deste ano coloca 80 times na largada e torna quase impossível a estes clubes realmente disputar o título. Porque somente cinco vão ficar vivos depois de quatro fases de mata-mata. 75 times ficam no caminho, vivendo apenas a ilusão da competição e, talvez, alguma realização financeira, já que as cotas fase a fase são boas.
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Estes cinco que ultrapassarem o peneirão serão sobreviventes e vão ter que lutar contra as 11 equipes que só entram no segundo semestre – oito da Libertadores, mais dois campeões de Copas Regionais e o campeão da Série B. É quase impossível para um clube de menor expressão nacional atravessar tudo isso e levantar a taça ao final do ano. Não vai mais existir Santo André, campeão em 2004, Paulista, em 2005, Juventude, em 99, Criciúma, 91. Infelizmente! Com o agravante deste jogo único das duas primeiras fases, que torna o risco de eliminação precoce ainda maior.
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