Líder de governo nos últimos dois anos, Rodrigo Fachini (PMDB) foi eleito, ontem, presidente da Câmara de Vereadores de Joinville. Ele recebeu votos de 14 dos 19 parlamentares do Legislativo.
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– Agradeço a cada um dos vereadores. Entendo e respeito a posição de cada um. Nesses dois anos, tive uma relação muito solidária com o Maurício Peixer (que desistiu da candidatura à presidência ontem). Ele me ajudou muito. Agora, na condição de presidente, espero fazer o melhor para o Legislativo e, por consequência, para Joinville – disse Fachini, logo após a eleição.
Com a desistência de Maurício Peixer (PSDB), o peemedebista disputou o cargo com Adilson Mariano (PT), que lançou candidatura avulsa na semana passada. O petista recebeu apenas o seu voto. Já os tucanos Fábio Dalonso, Maurício Peixer e Roberto Bisoni se abstiveram, assim como Sidnei Sabel do PP.
– Estou na base governista e tentamos construir a candidatura a presidente dentro da base e tive esse apoio. No decorrer da eleição, no entanto, surgiu uma nova candidatura dentro da base que se uniu à oposição, o que é um movimento justo. Mas nós sabemos de que forma isso foi feito. Respeito o vereador Fachini por ter ganho. Eu não negociaria com a oposição – afirmou Peixer.
Apesar de não ter conseguido costurar alianças para formar uma chapa, Mariano contou com apoio popular no plenário da Câmara. Os apoiadores de sua candidatura por vezes se manifestaram durante a sessão, vaiando os vereadores que votaram no púlpito em Fachini ou aplaudindo aqueles que elogiavam o vereador petista.
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– Apresentei a candidatura com uma plataforma política para tornar essa casa, de fato, um poder com independência e que fosse uma tribuna dos anseios do povo, o que na prática não é – explicou Mariano.
Para o petista, a eleição de Fachini deixa claro que para o povo ter alguma conquista, ele precisa se organizar, pois não pode contar simplesmente com a boa vontade do Legislativo e do Executivo.