Em 2011, quando o goleiro Nivaldo, da Chapecoense, estava machucado, Rodolpho foi contratado e já na estreia pegou pênalti na vitória por 3 a 2 contra o Brusque. Ele foi o goleiro do tetracampeonato estadual da Chapecoense naquele ano.

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Depois acabou tendo algumas lesões e perdeu a titularidade para Nivaldo, nos acessos da Série B, em 2012, e da Série A, em 2013. Ele chegou a atuar em algumas partidas da Série B, como no empate sem gols contra o Palmeiras, em São Paulo.

No final do ano passado Rodolpho foi liberado e recebeu uma placa de agradecimento, pela sua passagem no clube.

Na noite desta terça-feira ele voltou para a Arena Condá. Recebeu cumprimentos de diretores da Chapecoense e, ao entrar no gramado, para o aquecimento, foi aplaudido.

– Isso não tem dinheiro que pague, é fruto do trabalho – disse o goleiro, emocionado com a valorização por parte da torcida.

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Em campo, Rodolpho mostrou por que é lembrado pela torcida.

– Ele fez três a quatro milagres- reconheceu o técnico adversário, Gilmar Dal Pozzo.

Foi graças ao goleiro que o Marcílio Dias garantiu o empate por 2 a 2, com um homem a menos.

– Saio feliz pois lutamos até o fim e, se não tivéssemos em um a menos, poderíamos ter saído com a vitória- disse Rodolpho.

Na saída do gramado, o mordomo da Chapecoense, Jorge Andrade, chegou e cumprimentou o adversário, desejando boa sorte. -Estamos torcendo por você- disse. Na Arena Condá, Rodolpho sempre estará em casa. Dentro ou fora de campo.