O CEO do Rock in Rio, Luis Justo, afirmou a jornalistas que a organização do festival não proibirá manifestações políticas do público durante o evento, que começa no dia 2 de setembro, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo UOL nesta segunda-feira (9).
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Em ano eleitoral, conforme o CEO, as possíveis manifestações que podem acontecer como no Lollapalooza, são vistas como “liberdade de expressão”.
— Não entramos em discussões partidárias, de um candidato ou de outro. O que não impede, obviamente, num ambiente democrático, que pessoas com posicionamentos, como artistas ou público, se manifestem. Isso é inerente à democracia e sempre esteve presente no festival — disse.
Justo destacou que o festival busca discutir política e explicou nos últimos 37 anos de edições em solo brasileiro, o Rock in Rio fez política.
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— A nossa política é feita, por exemplo, quando falamos da importância da sustentabilidade, e quando construímos um Palco Mundo 100% reciclado. Essa é a nossa maneira. Talvez hoje, situações como aconteceram no Lollapalooza, sejam mais potencializadas. Mas a verdade é que qualquer ambiente público permite que pessoas tenham liberdade de expressão — diz.
Segundo o UOL, o profissional finalizou citando que o festival se importa com a segurança do público e que as restrições para a pandemia da Covid-19 serão anunciadas perto do início do evento.
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