Com o sorriso largo e as brincadeiras de volta, Robinho voltou a ser a imagem da alegria após a boa atuação que teve na vitória do Brasil por 4 a 2 sobre o Equador. Antes, porém, havia sido barrado da partida contra o Paraguai e não escondeu de ninguém sua insatisfação e o semblante fechado. Questionado sobre o fato, o atacante não fez questão de esconder que realmente se chateou com a condição.
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– Lógico que eu fico chateado. Todos os jogadores querem jogar. Na minha opinião, jogador de Seleção que sai e fica de gracinha não tem nem que estar aqui. Claro que nenhum jogador gosta de ficar no banco, mas eu vou sempre respeitar o Mano. Se ele me colocar para jogar cinco minutos, vou jogar com a mesma alegria, sempre respeitando – declarou.
Pela equipe, Robinho vem se sacrificando e jogando um pouco fora de posição. Por determinação de Mano Menezes, por vezes, ele chega a fazer a função de armador, apesar do próprio treinador deixar claro que ele é uma espécie de terceiro atacante.
– Essa é a função que o Mano pediu para eu fazer, que é encostar mais no Ganso e não ficar muito aberto, para não facilitar a marcação. Aos poucos estou me adaptando – disse o atacante, deixando claro que não se sente prejudicado desta maneira: – Não prejudica. Claro que eu fico mais longe do gol, mas se ele achar que eu devo fazer, vou fazer com boa vontade, sempre querendo ajudar a Seleção.
O fato de ainda não ter feito gol na Copa América também é outra questão que não o preocupa. Em sua opinião, ele sairá no momento exato.
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– Eu gosto de fazer gols, porém, o mais importante é jogar bem, independente de quem faça. Eu sou tranquilo porque sei que acontece naturalmente. Talvez pelo fato do Pato ser o camisa 9 há mais essa cobrança, mas eu sei que uma hora o gol vai sair.