Roberto Cavalo é gaúcho de Carazinho, mas há 27 anos virou criciumense. Ao vestir a camisa tricolor do Criciúma pela primeira vez, o então volante parece que assinou um contrato vitalício com o time e a cidade. Hoje, ele tem a missão de recolocar a equipe no caminho dos títulos e da elite nacional. O projeto é de longo prazo, por isso, o presidente Jaime Dal Farra fez um acordo até dezembro de 2017 com o treinador. Mas a vontade de vencer agora é inevitável.
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– A proposta do presidente é fazer algo parecido com aquele time de 1991, que manteve a maioria dos jogadores por quatro anos e conquistou muitos títulos, incluindo a Copa do Brasil. Isso combina com o que penso. O presidente deixou claro que teremos um time muito forte em dois anos, mas eu quero conquistas amanhã – observa.
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Criciúma é a casa realmente de Roberto Cavalo – que tem esse apelido não por ser indelicado, mas pelo chute forte. O lazer do treinador envolve mais competição. No Club Criciúma, o treinador joga dominó e tênis com os amigos. Aliás, o esporte de Gustavo Kuerten encanta não só o técnico:
– Sou amigo do Guga. Mas meu jogo é de duplas. Sou muito bom no futebol, mas se tivesse começado cedo no tênis poderia ser bom também (risos). Minha filha, Marina, é que gosta de jogar e treina em Indianápolis, nos EUA. É um esporte muito bom e faz você se desligar por uns instantes – explica o técnico.
O comandante do Criciúma mudou muito nos últimos anos. O aprendizado foi gigantesco. Trabalhou com técnicos tarimbados como o multicampeão Tite e hoje conhece e entende muito bem a Série B do Brasileirão.
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– É o time do meu coração, eu nunca escondi isso por onde andei. É o time em que quando vim para cá, em 1989, tivemos títulos, conquista de Copa do Brasil e a participação da Libertadores. E aqui montei minha família. Tenho tudo em Criciúma e quando voltei a torcida foi maravilhosa – diz Roberto Cavalo, se derretendo aos tricolores do Sul.