Rei não atrasa, faz entrada triunfal depois de um certo suspense. O show de Roberto Carlos em Joinville, marcado para as 21 horas desta quinta-feira, começou a tempo de os fãs curtirem os encontros pelos corredores do Centreventos Cau Hansen e esgotarem as opções de selfies. Às 21h30, a orquestra que acompanha o ídolo dava o gostinho de início de espetáculo quando o cantor foi anunciado, levando o público que lotava a arena multiuso — quase 4 mil pessoas — à loucura. Ele entrou cantando “Emoções”, a canção lançada no início dos anos 1980 e que se tornou marca registrada de Roberto.

Continua depois da publicidade

Na primeira fila, fãs número um aguardavam o show com ansiedade. Não que fosse a primeira vez das amigas Maria Chryssa, Marilda Catão e Kátia Carvalho em frente ao palco onde Roberto Carlos se apresenta. Só Maria tem pelo menos 30 ingressos de outros shows guardados em casa — e, sortuda, mais de 15 rosas entregues por ele nos finais das apresentações, devidamente congeladas.

— Eu sou fã desde os 13 anos. Encapava os cadernos da escola com as fotos dele — conta Maria.

A família de Andressa Bergmann era símbolo da emoção que o cantor desperta em diferentes gerações: ela, a mãe Liliam Kohler e a filha Letícia, acompanhadas pela madrinha Lucélia Mattos, foram juntas, motivadas principalmente pela menina de nove anos.

— Foi ela quem nos incentivou a vir ao show e disse: “e eu vou também!” — conta Andressa.

Continua depois da publicidade

Para a menina, é o primeiro show do “Rei”, e para Lucélia, pelo menos a sexta vez em que assistirá a um show de Roberto Carlos em Joinville. Se a madrinha sonha com os clássicos, Letícia não vê a hora de cantar “Chegaste” com o ídolo, canção que ele divide com a cantora pop Jennifer Lopez.

No outro lado da arquibancada, Nilva Blasius aguardava ansiosa a primeira vez em que assistirá a um show de Roberto bem de pertinho. Ela ganhou o ingresso como presente da irmã, Terezinha Soethe, que assistiu ao primeiro show do cantor no Centreventos, há 15 anos. Já a amiga que acompanha a dupla, Elfi Karnopp, está muito mais bem acomodada do que na primeira lembrança que tem de um show do ídolo: no Ginásio Ivan Rodrigues, há 40 anos, quando ficou o tempo todo em pé.

— Ele desperta emoções que ninguém mais consegue. Em outros shows, vamos para mexer o corpo, mas o Roberto mexe com a nossa alma — reflete Terezinha.

Confira a abertura do show: