Vai começar mais uma Copa do Mundo, desta vez sob tensão no quesito segurança. Nossa chegada a São Paulo foi carregada de informações nada positivas. Até achei que houve um certo exagero, mas é preciso considerar o que ouvimos.

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1 – Manifestação com aproximadamente 50 mil pessoas tentando chegar no Itaquerão.

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2 – Taxistas que não querem trabalhar hoje preocupados com as ameaças.

3 – Exército montando barricada a 2 km do estádio para evitar a chegada de possíveis manifestantes.

4 – Governador do Estado dando explicações sobre as demissões de grevistas e anunciando uma reserva técnica para atender os torcedores.

5 – Tudo pode acontecer. E pode não acontecer nada.

6 – O clima em volta do estádio onde a Seleção treinou ontem à tarde era alegre e amistoso. Não deu para sentir a tensão no centro da capital. ?

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Clima

Parece que estou pessimista demais, mas foi o que ouvi do paulistano na chegada. A cidade não entrou no clima da Copa. Faltam bandeiras, veículos com as fitinhas tradicionais. Não há nada. Um gelo sepulcral.

Centro de imprensa

Filas enormes para o credenciamento da turma. Foi rápido e bom atendimento. Há pouca sinalização em direção às posições no estádio. Nada complicado.

Itaquerão

Confesso que não me impressionou. O entorno do estádio continua igual. Nada foi feito desde que o Figueirense por aqui passou. Precisa de muito para terminar a obra, mas está em condições de jogo. Como sempre, vai funcionar o jeitinho brasileiro.

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Preocupado

Luiz Felipe Scolari tentou mostrar descontração na entrevista, mas no fundo estava triste pela morte do sobrinho. Continua driblando os repórteres e dando nó em pingo d’água. Neymar entrou no ritmo e mostrou a ansiedade natural de um jogador esperando a largada da Copa. Nada de especial.

Abertura

No treino de ontem não houve nada de especial. Foi apenas um reconhecimento do gramado, determinado pela Fifa. O jogo? Brasil na cabeça, mas sem muito espalhafato. Vale aquela frase: goleada não se programa, acontece ao natural.