Mais de duas mil ameaças de morte pela internet não foram suficientes para que Francisco Battistotti abrisse mão da presidência do Avaí. Até sua neta foi ameaçada pelo whatsapp, obrigando o dirigente a contratar segurança pessoal para poder encarar esta nova empreitada.
Continua depois da publicidade
Mais opiniões de Roberto Alves
Leia mais sobre o Avaí
Veja a tabela da Série B
Continua depois da publicidade
Na transição, os bastidores do clube e as velhas raposas felpudas estiveram quentes. Mágoas à parte por não ter sido convidado para reuniões, Battistotti, desde maio do ano passado, ficou à margem da situação financeira do Avaí.
Nem precisa perguntar para saber que o relacionamento com o presidente Nilton Macedo Machado estava estremecido há tempos. Com o conselho deliberativo também há arestas. O telefone não para de tocar com empresários tentando levar seus atletas.
Ele sabe que não pode errar. Hoje, ninguém está seguro na Ressacada. Battistotti está montando sua assessoria de absoluta confiança para ter tranquilidade na condução deste novo momento. Ao conversar ontem com ele fiquei impressionado com a preocupação que tem com seu clube de coração. Diz que tem uma mistura de sangue italiano com alemão e vai para a briga, no bom sentido.
Continua depois da publicidade