Tenho dito insistentemente que o equilíbrio técnico no futebol brasileiro de hoje é uma realidade. A semana nos apresentou resultados extravagantes. Foi-se o tempo em que Santa Catarina era considerada o zero da BR-101. Éramos gozados pelas vizinhos da direita e da esquerda, com alguma razão, pois estávamos muito abaixo dom futebol que eles tinham.

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Os poderosos clubes do centro do país hoje revelam uma dificuldade incrível para vencer adversários antes tidos como muito fracos. O São Paulo deu o tom da semana na derrota para o Ceará em casa. O futebol carioca, então o xodó brasileiro, a cada ano cresce em sua fragilidade. Sobe o futebol catarinense.

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Os quatro

Para confirmar o que digo basta olhar o número de participantes do campeonato brasileiro de cada Estado e perdemos apenas para São Paulo. Vamos manter o número? Difícil, embora seja possível.

A surpresa

Nem sei se posso tratar desta forma o avanço da Chapecoense em nível nacional. Fruto de trabalho sério e de gente que entende de futebol o Verdão anda dando as cartas e jogando de mão.

Decepção

Por conta de uma fragilidade não esperada, o presidente do JEC abriu mão de Hemerson Maria que tinha conquistado o Brasileiro da Série B com uma nova proposta de trabalho, além de estar na final do estadual para trazer Adilson Batista. Deu no que deu.

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A Capital

Eles estão iguais em quase tudo. O Figueirense tem o time mais encaixado com elenco mais qualificado. O Avaí tem a força e a raça azurra que de vez em quando desaparece da ressacada. São dúvidas quanto a chegada no final do campeonato.

Por isso é que não podemos ainda prognosticar quem fica na série e a Chapecoense dá sinais de que permanecerá enquanto os demais terão que remar muito contra águas nada navegáveis. Isso não nos impede de dizer que o futebol catarinense cresceu e muito nos últimos anos.