Roberto Alves: Copa da violência e das más arbitragens

Nenhuma surpresa

Chegam às semifinais as quatro melhores seleções do mundo. Não foram brilhantes mas competitivas para tentar o título. Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda está dentro do esperado. A chegada dos quatro a esta nova fase foi com muita dificuldade e vale registrar a Costa Rica, na minha opinião, a sensação da Copa. Faltou-lhe experiência, ainda que teve um pênalti contra a Holanda bem caracterizado e não marcado. Será recebida com honras de Estado em seu país.

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Irresponsabilidade

Quem vai pagar o prejuízo que o Brasil terá com a ausência de Neymar? O que vai acontecer com o jogador Zuñiga, da Colômbia? Nada, já pediu desculpas publicamente e fica por isso. Esta pode ser considerada a Copa da violência e das más arbitragens. Tudo sob a complacência da FIFA que mandou deixar o jogo fluir e não parar por qualquer falta. Um equivoco lamentável.

Positivo

A propósito, o brasileiro Sandro Meira Ricci foi até agora o melhor árbitro da Copa. Nossa mania de achar sempre que os outros são melhores termina por aqui.

Negativo

Infelizmente, as péssimas arbitragens que provocaram cenas lamentáveis de violência em campo é o negativo de uma Copa tão emocionante. O caso Neymar foi o pior, mas antes dele outros lances também preocuparam. Não havia necessidade.

Pessimismo

Sem Neymar e Thiago Silva, baixou no torcedor um descrédito total para o jogo de amanhã contra a Alemanha. No que eles são melhores do que nós? Ainda durante o jogo com a Colômbia e sabedor de que Thiago estava fora do próximo jogo, Dante cochichou com William e ficou claro em leitura labial: “Eu quero jogar mesmo”. Em seguida, esfregou as mãos uma na outra mostrando garra e vontade pra entrar.