Diferentemente de outras decisões, a deste domingo, em Chapecó, teve jogo, não ficou apenas na pegada. A Chapecoense começou a mil por hora, até pela necessidade de reverter o resultado adverso do primeiro jogo. Assim, a partida ganhou em velocidade.
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Como sempre, a decisão aconteceu por atuações pontuais. Nenén comandou a Chapecoense, com espaço para jogar. Fabiano fez sua melhor partida na lateral, ganhando todas. A defesa do Verdão foi praticamente perfeita.
De qualquer forma, tivemos um espetáculo lindo, com a torcida de Chapecó fechando o campeonato com chave de ouro.
Mesmo perdendo por 1 a 0, o Tigre conquistou o título de forma merecida, embora não tenha feito uma grande partida. É o legítimo campeão atarinense. Méritos para a Chapecoense, que fez um ótimo campeonato por pouco não complicou o campeão.
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Meu personagem
O garoto Bruno salvou o Criciúma. Jovem e com muita qualidade, operou defesas extraordinárias e salvou a bola do jogo nos pés de Bruno Rangel. Mostrou que tem condições de ser titular na Série A. Uma atuação à altura do título.
Arbitragem
Heber Roberto Lopes se impôs pelo respeito, pela credibilidade e pelo escudo da Fifa. Dois lances chamaram a atenção, e nos dois ele poderia ter dado pênalti – um para cada equipe no primeiro tempo. Interpretou à sua maneira e não marcou. No mais, segurou bem a decisão, aplicando os cartões quando deveria.