A euforia que vive o torcedor do Avaí é perfeitamente justificável. Depois de 96 dias, deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Ao considerarmos os próximos adversários e o que vem mais tarde pela frente, será assim até o fim. É bom continuar com a mesma humildade, pegada, seriedade e sem comemorações. O torcedor, sim, tem todo direito de comemorar o momento. Que fique por isso mesmo.
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O esquema
Ver o Avaí jogar pode ser um exercício de tortura para o torcedor. Entender o porquê é importante. Claudinei Oliveira disse no domingo: “Não me interessa jogar aberto, no ataque e fazer três gols, mas tomar quatro ou cinco. Prefiro a vitória simples, bem organizada, com chances a cada jogo”. É uma proposta de atuar. Deve ser respeitada, principalmente pela característica do elenco.
O grupo
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No Avaí sempre foi assim. União, simplicidade, respeito e muita força superando a possível falta de qualidade em alguns setores. Vi no domingo o meia Marquinhos festejando com o time o momento do gol como se fosse um iniciante. Todos por todos. É isso que está fazendo a diferença. Que continue assim.
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