Em grandes jogos e em campeonatos equilibrados, como é o caso do Catarinense, dificilmente há favoritos. E já erramos demais este ano com previsões de quem vai comemorar ao final. O Criciúma seria favorito ao título, o meia Paulo Baier seria o craque do Estadual, Avaí e Chapecoense estariam nas finais, e nada disso se configurou, muito pelo contrário. Há vantagens que não determinam o vencedor da competição, mas são significativas e devem ser levadas em conta. Eu gosto de fazer a final em casa e, se precisar apenas de uma vitória simples, melhor ainda. Precisamos considerar os dois resultados – vitória e empate – que tem o Joinville para esta segunda partida da final, em Florianópolis. No entanto, acho que o JEC deixou de matar a decisão em seu estádio no último domingo. Em todo caso…
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Wellington Saci
Foi o cara da semana. O nome do primeiro jogo. Futebol? Tem de sobra dentro da nova função proposta pelo técnico do JEC. Habilidoso, cheio de mobilidade em campo e poder de conclusão. Minha dúvida: Wellington Saci jogará a final com a mesma raça do primeiro jogo? Encontrará espaço para o trabalho de bola? Perguntas que só podem ser respondidas com a bola rolando.
Marcos Assunção
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Jogador de larga experiência, sempre acrescenta quando joga. Está fora de ritmo, o que deverá superar com a qualidade que tem, dosando sua participação no jogo. Preocupa a declaração que deu no início da semana: “Deixem ele comigo” referindo-se a Saci. Se for esta a sua preocupação, pode se dar mal. Tem idade suficiente e futebol para não embarcar em provocações.
Os técnicos
Gosto dos dois. Vinícius Eutrópio deu ao Figueirense uma forma de jogar. Seu trabalho é respeitado dentro do clube por todos. Busca confirmar sua posição com o título. Hemerson Maria tem uma carreira pela frente. Seu trabalho durante a semana é elogiado. Simples, jeito brejeiro de comandar, faz uma boa leitura do jogo e suas alterações têm sido decisivas.
Héber Roberto Lopes
Vou repetir o que digo há anos: “Se os jogadores não quiserem, nenhum árbitro leva o jogo até o final”. Aconteceu com o Paulo Henrique Bezerra no clássico da primeira fase do Estadual, quando jogadores do Figueirense e do Avaí trocaram socos e pontapés. Héber Roberto Lopes é, no momento, o melhor que temos. Está acostumado a grandes decisões. Está preparado para o que der e vier e, se preciso, vai agir. Então, é simples: no apito estará o melhor. Joguem futebol e teremos uma grande decisão.
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