Roberto Alves analisa os bons resultados de Figueirense e Avaí no fim de semana

Depois de um começo de jogo em que o Avaí se apresentou totalmente perdido em campo, houve uma compactação do time que conseguiu impedir a subida do Inter pelas laterais, especialmente a direita.

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Ok, contou com o benefício de um pênalti não marcado por Péricles Bassols, cometido pelo garoto Lovatt em Sasha. Com o árbitro sentindo a panturrilha e entregando o apito a Jean Pierre Gonçalves. Este, deu pênalti em Léo Gamalho em lance polêmico, que provocou muita reclamação do Internacional. Gamalho marcou.

Na superação, como sempre, o Avaí voltou a surpreender e o mesmo Gamalho marcar para a nação azurra comemorar os 92 anos de história do clube, a ser comemorado amanhã. O Internacional não mostrou futebol para a vitória.

Léo Gamalho veio para resolver um velho problema do Avaí A falta de gols. Tipo do atacante que sempre está no lugar certo, na hora exata. Definiu o jogo com uma presença na área extraordinária e deu-se ao luxo de ainda perder chances no primeiro tempo. Entrou como uma luva no time azurra. Tem mais a acrescentar. Foi o nome do jogo, o meu personagem.

Marquinhos jogou até os 15 do segundo tempo, deu sua contribuição e foi aplaudido. Uma volta considerada vitoriosa pelo que representa para o Avaí. Teve pouca chance de bola parada próximo à área. Valeu pelo retorno e por sua importância ao time.

Muito acima

Mais uma vez o Figueirense mostrou superioridade e perseverança até nascer o gol da vitória. É bem verdade que com toda sua fragilidade, ainda assim o Vasco esbarrou no goleiro Alex Muralha e não foi competente para marcar. O futebol pune a incompetência e a máxima do futebol voltou a aparecer: “Quem não faz leva”.

O Figueirense tem hoje o que muitos clubes gostariam de ter. Um goleiro excepcional e um artilheiro nato. Com uma dupla dessa o alvinegro vai atropelando quem estiver pela frente. Aconteceu de novo no Maracanã e convenhamos seria uma injustiça não tivesse o Figueirense vencido o jogo de sábado.