No sul da Ilha a má campanha do returno provocou a ira da torcida. Depois dos aplausos e esperança com o turno e o segundo lugar, a queda no returno e os questionamentos sobre o Avaí. O Estádio da Ressacada pichado e a cobrança em cima do diretor de futebol Marcelo Gonçalves, do vice-presidente Francisco Battistotti, do presidente Nilton Macedo Machado e o empresário Eduardo Uram revelam uma profunda insatisfação natural dos maus resultados.
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Não é fácil
Olha gente tenho acompanhado de perto a luta do presidente do Avaí para dar ao clube uma gestão financeiramente saudável. Não há como fazer um futebol forte e de contratações bombásticas. Aqui entra a responsabilidade do dirigente preocupado com o clube e sua história. Claro que o torcedor não quer saber disso. Interessa é o resultado de campo, mas para o dirigente que assume responsabilidades a visão é outra.
O futebol
A ira do torcedor (será torcedor?) está mais centrada em nomes que comandam o futebol e a aproximação do empresário Eduardo Uram, o que não é novidade. Foi dele a indicação de Gonçalves e do seu auxiliar. Nomes que vieram como Antonio Carlos, entre outros, também deixaram mal o departamento de futebol. Há nisso tudo prós e contras na presença dão empresário na vida de um clube. O melhor é não precisar o que não é o caso. A verdade é que pichar muro é crime e deve ser coisa isolada, não pode ser generalizada.