O risco para Covid-19 melhorou em quatro regiões de Santa Catarina. A matriz divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste sábado (12), mostra a melhora do nível alto para o moderado na Carbonífera, no Extremo Sul Catarinense, na Grande Florianópolis e na região de Xanxerê (veja mapa abaixo).
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As demais regiões não tiveram mudanças desde o Mapa de Risco divulgado em 5 de março. Ao todo, são oito regiões no nível alto de contaminação e nove no nível moderado. Os níveis são determinados pelo número de óbitos de Covid acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e pela chamada Tendência de curto prazo (3 semanas), para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
De acordo com a SES, os indicadores desmonstram uma tendência de redução no número de infectados. A queda de casos ativos se sustenta há seis semanas consecutivas, e passou de 80.251 em 29 de janeiro para 9.306 contaminados neste sábado (11), uma redução de 88%.
A Matriz é atualizada na data em que a pandemia em Santa Catarina completa dois anos e quando é publicado o decreto que desobriga o uso de máscaras em todos os ambientes no Estado. No entanto, o governo do Estado reforça que a proteção é recomendada, visto que o número de casos ativos ainda representa um risco elevado de contágio da Covid.
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Regiões em nível moderado de risco
- Alto Uruguai Catarinense
- Alto Vale do Itajaí
- Carbonífera
- Extremo Sul Catarinense
- Foz do Rio Itajaí
- Grande Florianópolis
- Laguna
- Vale do Itapocu
- Xanxerê
Regiões em nível alto de risco
- Alto Vale do Rio do Peixe
- Extremo Oeste
- Médio Vale do Itajaí
- Meio Oeste
- Nordeste
- Oeste
- Planalto Norte
- Serra Catarinense
De acordo com o Painel do Coronavírus do NSC Total, que é alimentado com dados do governo do Estado, Santa Catarina registrou 1.644.344 casos confirmados, 9.306 ativos e 21.544 óbitos até esta sexta-feira (11).
São 5.558.075 pessoas, cerca de 76,64% dos catarinenses com o esquema primário de vacinação completo, ou seja, com as duas doses. Já a baixa procura por dose de reforço contra a Covid no Estado preocupa, com apenas 1.191.501 pessoas reforçadas, cerca de 34,44% da população.
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