A pandemia do novo coronavírus tem assustado a população, mas segundo o artigo publicado sexta-feira pelo médico infectologista Alexandre Cunha, do Hospital Sírio Libanês de Brasília, no jornal Folha de São Paulo, não há motivo para pânico. O texto gerou repercussão nas redes sociais justamente por falar que a população não deve ficar com medo do coronavírus, já que ele explica que o grau de problema que a doença pode trazer é menor do que outros vírus já conhecidos.
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— O risco de contrair é muito grande, mas o risco dessa doença fazer muito mal para você é mínimo. Talvez a gente tenha centenas de milhares de casos no país, mas o risco dessas infecções causarem problemas de saúde grave em um número de pessoas é muito pequeno. A não ser que a população não entenda essa mensagem e comece a superlotar os serviços de saúde e isso pode dificultar o atendimento. Embora várias pessoas vão ter infecção pelo coronavírus, o número de casos graves deve ser mínimo se a gente conseguir manter um atendimento adequado — explica o médico.
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Outro ponto abordado pelo infectologista Alexandre Cunho é quanto à população não deve entrar em pânico diante da pandemia de coronavírus. E ele explica os motivos:
— Não, não há motivo para desespero. O único problema que a gente pode vir a ter é se a população entrar em estado de pânico e começar a procurar hospitais e postos de saúde sem necessidade. O coronavírus é um problema real para os serviços de saúde se tiver que atender uma quantidade grande de pessoas em um curto espaço de tempo. O terror que pode acontecer não é a mortalidade do vírus, a doença causada, mas a reação das pessoas. O vírus não tem culpa nenhuma das pessoas esgotarem produtos em mercado, de lotarem hospitais sem necessidade. É bem importante que a população saiba dosar o seu grau de preocupação, porque a gente consegue passar tranquilamente por essa epidemia — explica.
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