Quando o piloto é o dono da aeronave ou empregado de proprietário de avião executivo aumenta a possibilidade de relaxar no padrão de segurança. Quem afirma é o diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o piloto Matheus Ghisleni. No sábado pilotos de avião e controladores de tráfego aéreo de todo país debatem os principais riscos à segurança nos vôos durante a Jornada de Segurança Operacional na sede da Fiesc, na Capital.
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Além do relaxamento no padrão de segurança, os riscos de acidentes são muitos. Do sono do piloto em serviço, uso de medicamentos e até mesmo o excesso de confiança do profissional podem levar a acidentes. Além disso há o risco de colisão com balões e drones. O diretor do Sindicato afirma que a formação do piloto é muito boa no Brasil. Sobre o estado das pistas para pousos e decolagens, o entrevistado disse que nos grandes aeroportos as condições são boas e que recebem manutenção constantemente. Diferentemente do que ocorre em pequenos aeroportos municipais e estaduais pelo interior do país.
Levantamento feito pela Aeronáutica revela que de 2012 a 2016 foram registrados 966 acidentes aéreos no País. Isso dá em média 241 acidentes por ano, ou 20 por mês, e quase um por dia.