O risco ambiental é muito maior se persistir a situação atual do que com a implantação de um emissário submarino, afirmou o engenheiro da Casan, Alexandre Trevisan, em entrevista ao Direto da Redação desta terça-feira.

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O projeto da Casan prevê o lançamento de efluentes depois de tratados de duas estações, a ETE do Rio Tavares (em construção) e a ETE Lagoa (já existente, mas com lançamento no solo), por meio de um emissário submarino, a pouco mais de cinco quilômetros da costa leste (ao norte da Ilha do Campeche). A ideia é atender cerca de um terço dos efluentes gerados na parte insular da Capital.

— O que hoje é lançado ao mar de forma não controlada será lançado com menor impacto ao meio-ambiente e às praias – defende Trevisan.

Trevisan garante essa alternativa não é oposta e sim complementar à implantação de sistemas menores descentralizados. Segundo ele, o lançamento no alto mar causa menos impacto e risco do que em rios ou manguezais.

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— O que vai provavelmente vai existir no futuro é um rol de soluções – projeta.

Uma audiência pública será realizada no dia 18 de julho, às 19h, no Colégio do Campeche, para apresentar o projeto e o relatório de impacto ambiental. O encontro é aberto à comunidade. Para dúvidas, a Casan disponibiliza o email emissário@casan.com.br. O Estudo de Impacto Ambiental está disponível no site do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

Ouça a entrevista de Trevisan ao Direto da Redação: