Mesmo com 33 favelas ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a maioria na Zona Sul, o Rio de Janeiro voltou a ser destaque negativo no noticiário internacional. O estupro de turistas dentro de vans e as imagens de policiais, a bordo de helicópteros, perseguindo e executando traficantes, colocando em risco pessoas inocentes, acenderam a luz amarela um mês antes da Copa das Confederações – a cidade vai receber três jogos, naquele que será o maior teste antes da Copa do Mundo, no ano que vem, e da Olimpíada, em 2016.

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Para falar sobre os desafios da cidade no combate à criminalidade, Zero Hora entrevistou o secretário da Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. Gaúcho de Santa Maria, Beltrame, no cargo desde 1º de janeiro de 2007, é um dos idealizadores das UPPs, principal aposta para reduzir a criminalidade e assegurar a tranquilidade no Mundial.

Centro integrado irá unir polícias

No final do mês, o Rio irá ganhar o Centro Integrado de Comando e Controle. O centro irá funcionar em um prédio de 10 mil metros quadrados, na Cidade Nova, região central do Rio. No total, serão 668 postos de trabalho e 98 telas de 55 polegadas recebendo imagens de toda a cidade.

– Serão oito forças trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana – detalha o secretário.

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Conforme Beltrame, haverá uma sala especial onde vai funcionar o Gabinete de Gestão de Crise e o Centro de Acompanhamento de Grandes Eventos, que será usado na Copa das Confederações, Copa do Mundo, Jornada Mundial da Juventude, Olimpíada, Carnaval e Réveillon. A estreia será em Brasil x Inglaterra, no dia 2 de junho. Um teste de verdade para o Maracanã e para o novo Centro Integrado.

Durante uma hora, o secretário falou, em seu gabinete no prédio da Central do Brasil, na última sexta-feira, dos preparativos para as copas das Confederações e do Mundo.

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