O calendário do futebol brasileiro continua fazendo vítimas no final da temporada. De nada adiantou ao Vasco ter conseguido uma transferência de seu jogo com o Cruzeiro, alegando desgaste. Com um time onde suas principais estrelas já não suportam a seqüência de jogos, pela idade, o Vasco sentiu na pele sábado que, mesmo acostumado ao calor do Rio de Janeiro, não consegue desenvolver o mesmo futebol nos dois tempos de jogo. Melhorar o calendário é o que estão tentando, porém acho mais fácil o Vasco pensar numa renovação a partir de 2001. Registre-se que a atitude intempestiva de Eurico Miranda, demitindo o técnico, penitencia outra vítima do calendário. Ou Oswaldo de Oliveira foi o culpado pelo empate?
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Compulsória Foram 15 anos dedicados à arbitragem. Erros, acertos, dificuldades, alegrias, tristezas, enfim, tudo isso faz parte da difícil carreira de um árbitro de futebol. Na última sexta-feira, Cantucho João Setúbal (à frente na foto) recebeu a homenagem da Liga Florianopolitana de Futebol, que o elegeu o melhor do ano na Capital. No próximo ano, Cantucho encerra a carreira. Quando a idade chega, não há saída.
Vai mudar? Com mais de 2 mil votos na última eleição para vereador em Florianópolis, Xandi Fontes (na foto abaixo, entre o governador Esperidião e a prefeita Angela), um velho batalhador do surfe, pode chegar à presidência da Fundação Municipal de Esportes da Capital. Algumas articulações políticas poderão levar a prefeita a mudar o quadro na FME.
Não se cria O professor João Rota Filho, atual presidente, não confirma sua saída e também não sabe se continuará. Está com o sentimento do dever cumprido. O que ninguém consegue entender é por que ninguém se cria no cargo de diretor técnico. Na atual gestão, passaram dois por lá e no momento não há ninguém. A solução parece mesmo usar alguém de carreira, gente que já está na FME há tempo. Tem de sobra e com muita competência.
Põe na Consul O todo-poderoso Grêmio viu – e não gostou – o atrevido São Caetano roubar a cena no Olímpico. É, deu zebra. O time do interior paulista tem ligações com Santa Catarina. É patrocinado pela Consul – empresa de Joinville – e já decidiu um título contra o Avaí, que saiu vitorioso na final da Série C do Campeonato Brasileiro. Um time humilde na final da Copa João Havelange é um exemplo para os catarinenses de que com obstinação e trabalho qualquer coisa é possivel. De um mané na redação: “Tereria chance do Avaí entrar para a elite do Brasileiro, afinal bateu o futuro campeão”.
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Controvérsia Valeu o amistoso de sábado à noite em Lages? Esta pergunta sempre será feita e ninguém a responderá de forma convincente. Internacional e Figueirense empataram em um gol. O resultado é o que menos importa. Resta saber se os técnicos tiraram algum proveito do jogo. Em geral, costuma-se dizer: colocar o time em campo sempre é bom. Bom pra quê? Em todo caso…