Ricardo Oliveira tem 32 anos. Mas parece um garoto correndo em campo para defender o Joinville ou nas brincadeiras com os amigos no intervalo dos treinos. Assim, conquistou a liderança do grupo, a braçadeira de capitão e faz questão de defender seus companheiros após a superada turbulência de sete partidas seguidas sem vitórias.

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Um dos boatos que Ricardo Oliveira faz questão de enterrar é o de que problemas internos fizeram o bom futebol tricolor desaparecer no Estadual.

– Esse grupo é sensacional, todo mundo é amigo, unido e se gosta muito. Quem está fora não sabe o que acontece aqui dentro. Nunca houve racha no grupo ou algo parecido – disse o capitão do Joinville.

Explicação para a queda de rendimento Ricardo Oliveira não encontrou.

– Nem eu nem ninguém do time. Acho que foi coisa do momento. Jogamos apenas uma partida ruim, que foi contra o Marcílio Dias – derrota por 4 a 1 em Itajaí. Nas outras partidas, jogamos bem, mas o gol não saiu e as derrotas foram aparecendo. Coisas do futebol.

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O volante também tirou dos ombros do ex-técnico Gelson da Silva a culpa pelos resultados negativos.

– O trabalho dele não estava errado, muito pelo contrário. Mas é claro que a chegada do Ramírez renovou nossa motivação.

E motivação e otimismo são os dois sentimentos que Ricardo Oliveira quer levar para a partida contra o Criciúma, domingo, no Heriberto Hülse.

Para se classificar à final do do Campeonato Estadual e garantir a vaga na Série D e Copa do Brasil 2010, o Joinvile precisa vencer o Tigre e torcer por, pelo menos, um empate entre Avaí e Chapecoense, na Capital.

Se der empate no jogo de Criciúma, o JEC só estará na decisão se o Leão da Ilha derrotar o Verdão do Oeste.

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– Temos de vencer o Criciúma e fazer a nossa parte primeiro,. Nem quero ser informado do jogo da Capital. Depois, a gente fica sabendo o que deu lá. Dá mais emoção – falou, gargalhando, como sempre.