Ricardo Gareca não resistiu à pressão e foi demitido na tarde desta segunda-feira pela diretoria do Palmeiras. A decisão, confirmada um pouco antes do treino na Academia de Futebol, se deu após a forte pressão que membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) fizeram pela saída do argentino, e mais uma derrota no Brasileirão. Dorival Júnior, entrevistado antes da contratação de El Flaco, já volta a ganhar força no clube.
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O multicampeão pelo Vélez Sarsfield (ARG) foi anunciado no fim de maio, passou por um período de análise do elenco, e começou os trabalhos durante a pausa para a Copa do Mundo, em julho. Apesar do tempo para trabalhar, ele não conseguiu sucesso e seu retrospecto é péssimo: são quatro vitórias, um empate e oito derrotas. Um aproveitamento de 33,3% dos pontos.
Pessoas ligadas à diretoria reclamam do fato de muitas vezes ele não treina o time, e muda muito a escalação. Desta forma, não conseguiu fazer a equipe reagir, e hoje o Alviverde é o primeiro fora da zona de rebaixamento no Brasileiro, e precisa reverter a derrota em casa por 1 a 0 para o Atlético-MG, para seguir na Copa do Brasil.
Além dele, deixam o clube o seu preparador físico, Néstor Bonillo, e o auxiliar Sérgio Santín. Alberto Valentim, membro da comissão técnica fixa do clube, volta a assumir interinamente a equipe.
Embora a demissão tenha sido anunciada nesta segunda, uma reunião com a cúpula na noite de domingo encaminhou a decisão pela troca. O clube já pensa até em Dorival Júnior, técnico que foi entrevistado quando Gilson Kleina acabou demitido, e era o segundo na lista de preferências do Alviverde, atrás apenas de Gareca. Ele possui uma história com o Verdão: além de ser ex-jogador do clube, seu tio é Dudu, ex-volante e um dos maiores ídolos alviverdes.
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Entre os cofistas, há a corrente de apoio pela chegada de Tite. O técnico também foi tratado como um sonho logo após a saída de Kleina.