Anunciado no domingo e apresentado oficialmente no fim da tarde desta quarta-feira, em entrevista coletiva na sala de imprensa Clésio Búrigo, o treinador Ricardo Drubscky é a aposta do Criciúma para 2014. O técnico de 53 anos, que soma passagens em 16 clubes em quase 18 anos de experiência como comandante, tem o perfil formador de equipe que a direção do clube buscava.

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Acompanhado do auxiliar técnico Alexandre Pinto, o novo treinador adianta que pretende ficar até o final do próximo ano. Na preparação física, quem continua é Márcio Corrêa, que também dará início a um projeto de integração com a base.

Como você recebeu o convite para trabalhar no Criciúma?

Drubscky – Com muita satisfação, com muito prazer. É um clube de Série A, um clube já em ascensão há muitos anos. É uma cidade boa e eu tenho passado os últimos anos no Sul do país. Muitas coisas contribuem para que a gente aceite a proposta. Acredito que estou fazendo uma ótima escolha.

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O que você espera do Campeonato Catarinense, seu primeiro desafio no comando do Criciúma?

Drubscky – Não sou só eu quem está achando, mas muita gente no Brasil afora está externando que o Campeonato Catarinense será um dos mais difíceis, senão um dos mais destacados do Brasil, por questões óbvias. São pelo menos cinco clubes com muitas condições de buscar o título. Então será um campeonato muito emocionante.

Qual o seu estilo de trabalho?

Drubscky – Muito trabalho, muita competência. Não tenho receio nenhum de dizer. Trabalho de uma maneira muito arrojada, muito forte. Uma liderança pautada na competência. Somos todos profissionais e vivemos em um ambiente de respeito mútuo. Na minha função, estarei sabendo tomar conta daquilo que me cabe e acredito que será um trabalho muito saudável, como tem sido nos meus últimos anos de profissional.

Já apresentou algum nome para compôr o elenco?

Drubscky – Apresentei nomes, eles (dirigentes) apresentaram outros. Começamos a trocar ideias. Estamos em um processo muito inicial ainda. Está muito cedo para começar a especular nomes.

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A torcida não reagiu bem à saída do técnico Argel Fucks. Você receia não ser bem recebido?

Drubscky – É lógico que eu queria chegar aqui com 100% de aprovação e terminar o ano com 100% de aprovação. Mas no futebol brasileiro a coisa é assim. O que eu espero é que meu trabalho agrade ao torcedor e encante em campo. Peço um pouquinho de paciência aos torcedores. Se estavam tão apaixonados pelo outro treinador, que deem uma chance para que eu balance os corações deles.