Uma pesquisa publicada pela Tomoson apontou que o marketing de influenciadores é a estratégia que mais cresce com o objetivo de captação de clientes e estima que as empresas estão ganhando US$ 6,50 para cada US$ 1 gasto com marketing de influenciadores digitais. Por outro lado, não basta apenas ter um perfil nas redes sociais para ter o poder de influenciar pessoas a uma decisão de compra.
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Para que isso exista em um CNPJ por meio do seu time de colaboradores, criar uma cultura organizacional que valorize a experiência da sua equipe e incentive o marketing de influência por meio das atitudes exemplares que possam cultivar dentro da organização é o caminho.
Profissionais felizes e que se sentem representados e alinhados por uma causa tornam-se naturalmente defensores da marca. Essa satisfação pode ir parar nas redes sociais e inspirar potenciais clientes de modo a transmitir maior confiança na marca. Sendo assim, a liderança precisa criar estratégias que valorizem as conquistas e incentivem os colaboradores a divulgarem espontaneamente a sua satisfação em fazer parte da organização, assim como auxiliarem de forma muito autêntica a própria venda de produtos e serviços, tornando-se canal de vendas. Portanto, empresários, diretores comerciais e diretores de marketing que não perceberam isso ainda estão bem atrasados com relação a marcas visionárias.
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Os resultados de uma pesquisa realizada com mais de 2.500 funcionários e 400 líderes pela PostBeyond e a Golfdale Consulting, que evidenciam o poder de influência que os colaboradores podem exercer nas mídias sociais, constataram que as mensagens a respeito da empresa tiveram alcance 561% maior quando compartilhadas por colaboradores em comparação aos canais da marca empresarial. Você percebe agora o tamanho desse potencial?
Portanto, se você tem a oportunidade de reunir os colaboradores para uma sessão semanal de brainstorm, procure reforçar quais são os propósitos e valores da marca sem deixar apenas no quadro da recepção. O time precisa estar alinhado a respeito dos objetivos que serão alcançados e cada colaborador precisa sentir-se parte desta (r)evolução da marca para virarem influenciadores digitais. Cada vez mais, a geração mais nova precisa se sentir conectada não apenas aos interesses econômicos da companhia, mas também à real razão social do propósito, caso contrário não farão parte do seu movimento.
Costumo dizer que só há dois tipos de colaboradores: os que vendem e os que ajudam a vender. Se isso não está ocorrendo na sua marca, procure identificar quais as fragilidades dentro da sua organização, e fique a saber que a imposição da divulgação da empresa nas redes sociais pelos colaboradores pode até funcionar num curto prazo, mas não será sustentável.
Quando os verdadeiros líderes (e não “chefes”) incentivam que os colaboradores se tornem reais influenciadores digitais da marca empresarial por meio de suas marcas pessoais, aumentam o sentimento de pertencimento e realização profissional. A valorização dos profissionais engajados nas redes sociais fortalece a exposição e alcance digital da marca, podendo trazer mais oportunidades, convites e negócios à empresa.
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