Na final das finais, ou o maior clássico do vôlei brasileiro, faltou emoção. Se a final entre Rexona-Ades e Molico/Osasco já se tornou padrão, o desfecho tem seguido o mesmo caminho, principalmente após a grande vitória da equipe carioca sobre o rival por 3 sets a 0, parciais de 25-21, 25-23 e 25-19, neste domingo, na HSBC Arena. As parciais apertadas não condizem com a ampla superioridade do time da levantadora Fofão, uma das principais personagem do duelo.

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O resultado selou o decacampeonato das comandadas de Bernardinho e coroou o fim de carreira da campeã olímpica em Pequim-2008 em solo brasileiro. Ela só jogará agora o Mundial de Clubes, em maio, na Suíça, antes de dar adeus definitivo à vitoriosa carreira. No confronto Rio x Osasco, que decidiram o título pela 10ª vez em 11 temporadas, já são sete triunfos do Rexona sobre três do

As cariocas já haviam faturado o título nacional nas edições 1997/1998, 1999/2000, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2010/2011, 2012/2013 e 2013/2014. O Molico detém as taças de 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2009/2010 e 2011/2012. Até hoje, os times já se enfrentaram 75 vezes, com 42 vitórias do Rexona contra 33 do oponente.

Natália acordou inspirada e foi a maior pontuadora do jogo, com 19 acertos. Relembrou a decisão da temporada 2009/2010, quando roubou a cena, mas com as cores do Osasco em cima do time carioca. Mostrou que decisão é com ela. No Molico, Adenízia, com 12, foi quem mais marcou.

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